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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Brasil

Desloquei-me ao Brasil, em representação da Adega Coop. Borba, para acompanhar a nossa importadora que tem exclusividade nas marcas da gama Montes Claros e Colina do Sol.
Estive em Fortaleza de 4 a 8 de Dezembro e em Salvador da Bahia de 8 a 12 de Dezembro.



Em Fortaleza decorreu um Festival de Vinhos de 3 dias, onde se comeu boa comida e se bebeu bom vinho, com diversas actividades culturais e de entretenimento como um curso para sommeliers, dado pelo Artur Azevedo da ABS de São Paulo, Provas de vinhos Chilenos e Argentinos, Conferencias. Poderá consultar o site do festival em: http://www.festivaldevinhos.com.br/.

A temperaturas que rondam os 27ºC, o festival decorreu de forma alegre, bastante concorrida, com dois vinhos em destaque nas mesas dos festivaleiros, Montes Claros Reserva 2004 Tinto, Colina do Sol Tinto. A diversão foi um factor chave, que se prolongou noite dentro nos três dias de festival, onde se pôde confraternizar com o actor de novelas Brasileiro, Murilo Rosa. Um festival que mais cedo ou mais tarde será um foco de extrema importância e de visita obrigatória para enófilos, técnicos, sommelliers, distribuidores, simpatizantes dos vinhos de qualidade.

De salientar o evento no restaurante Marcel onde decorreu uma prova de vinhos da Adega Coop. Borba, com os vinhos Montes Claros Reserva Branco 2007, Montes Claros Reserva Tinto 2004, e ainda se complementou a sobremesa com Espumante da Ervideira.


Já em Salvador, cidade maravilhosa de vida nocturna e grandes praias, onde a marina é um local de confraternização e animação. Realizou-se um jantar de prova dos vinhos da Adega Coop. Borba, no Restaurante Oui, em que os vinhos em prova foram reis de uma degustação bastante concorrida, cerca de 70 pessoas, que expressavam bem a nata de toda a sociedade Baiana.

Achei o Brasil, com muita vontade de aprender e saber mais sobre os vinhos Portugueses, têm uma preferência por vinhos tintos, não sabem apreciar o bom vinho branco. O mercado esta a ser monopolizado pelos vinhos Chilenos e Argentinos, pela grande facilidade de inserção no mercado através dos benefícios que advém da mercosul.

Para o futuro, terá que se lutar por melhores condições e maior facilidade de inserção dos vinhos Portugueses, no Brasil. Pois partimos com a vantagem cultural que une os Portugueses e Brasileiros, mas com grandes desvantagens fiscais e comerciais.
O Brasileiro é conhecedor e sabe apreciar bons vinhos. Não merecem estar tão limitados ao nível de novas experiências vitícolas e enológicas.

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